Tudo começou quando a professora de Língua Portuguesa propôs à turma que investigasse a lenda do célebre cavaleiro D. Fuas Roupinho, alcaide-mor do castelo de Porto de Mós e almirante de D. Afonso Henriques.
A turma do 6º A, que está sempre pronta para uma “deslocaçãozinha “à Vila, logo idealizou uma visita de estudo ao referido castelo.
No dia combinado, todos estavam a postos para a visita. Tinham de ir a pé, embora o castelo ficasse um bocadinho longe da escola e houvesse necessidade de descer à Vila e depois voltar a subir.
O nosso lindo castelo, é o ex-libris de Porto de Mós, parece um castelo encantado, de fadas, príncipes e princesas, que fica num monte, bem visível de todos os lados.
O Rúben, aluno muito endiabrado e aventureiro, adiantou-se com três colegas seus. Chegaram à porta do castelo, sem esperar pela professora e pelos outros colegas da turma, que estavam já cansados de tanto subir.
- Olha! Que sucata é aquela? – exclamou ele admiradíssimo, correndo
para aquele monte de latas, que parecia um objecto não identificado, deixado pelos mouros.
- Será o coche onde D. Afonso Henriques passeava com a sua
dama? - perguntou Marcelo, outro dos alunos que se adiantara e que estava sempre pronto para se meter em sarilhos.
Por sua vez, a Eva e a Raquel também se aproximaram e começaram a observar aquele estranho objecto.
O Rúben tocou levemente numa espécie de porta, que cedeu e num abrir e fechar de olhos, já se encontrava lá dentro, seguido do Marcelo, a mexer em todos os botões possíveis e imaginários.
A Eva, meio a medo, espreitou e ainda conseguiu entrar, mas entretanto a porta fechou-se automaticamente e o estranho objecto partiu a grande velocidade, voando pelos ares.
A Raquel ficou boquiaberta e petrificada, com os olhos bem fixos no céu, onde aquele objecto desaparecera.
Foi assim que a professora e ou outros colegas da turma, a encontraram.