Terça-feira, 13 de Junho de 2006

Capítulo V

Após o banquete, os três aventureiros decidiram esperar que todo o castelo adormecesse para poderem fazer uma investigação mais segura e tranquila.

 Descobriram nas masmorras do castelo uma réplica da máquina utilizada por D. Fuas e leram, rapidamente, os procedimentos a ter para poderem utilizá-la com mais segurança. D. Fuas até deixara, dentro duma retorta, uma poção que ajudava a descontrair, perante uma viagem tão longa, no tempo. Com algum medo, beberam-na. Entraram na máquina, puxaram a alavanca e “zás!”. Para trás, apenas ficou uma nuvem de fumo.

         Entretanto, o Rafael, a Margarida, a Inês e a Rita, mortos de cansaço por trabalharem para Gorgélia, foram beber água no fontanário que havia no pátio do castelo, apesar de terem sido, expressamente proibidos, pela bruxa. Seguiram-se alguns segundos com sintomas muito estranhos. Afinal, aquela água era milagrosa e  fez com que voltassem a ter memória das suas vidas. 

Ainda com a cabeça a andar à roda, ao verem o rebanho preferido de Gorgélia, olharam uns para os outros e gritaram:

         - ULISSES!

         Não pensaram duas vezes e correram a esconder-se debaixo das maiores ovelhas do rebanho, que estava a preparar-se para sair do castelo e assim conseguiram desaparecer dali.

         Já do lado de fora, olharam desesperados à sua volta e ficaram sem saber o que fazer.

         O mordomo das sapatilhas, com um ar malandro, tirou do bolso um mapa que roubara à bruxa maléfica, enquanto limpava o pó, nos seus aposentos. O mapa indicava a localização de um jardim encantado, cujo guardião era uma estátua de bronze. Seria o Rapaz de Bronze? Era preciso encontrar esse jardim porque só esse guardião, além da bruxa, sabia quais as palavras mágicas que os poderiam devolver ao século XXI, com o seu aspecto normal. Aguardariam pelo anoitecer, pois ele só adquiria vida, com a presença da Lua.

         No castelo de Porto de Mós, todos começaram a ver uma luz vinda do céu que os ofuscou terrivelmente.

Pensando tratar-se de algo muito perigoso, deitaram-se no chão. Apenas D. Fuas ficou de pé e suspirou, esboçando um sorriso quase imperceptível…

         Que estaria ele a pensar? E o Rapaz de Bronze, como iria ajudá-los?            

publicado por gil às 15:43
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